Missionário Miguel Oliveira revela que mãe chorou após ser atacada na rua

Conhecido pelo “The King, The Power” conta que ela foi chamada de “mãe de bandidinho”
O missionário Miguel Oliveira é o convidado do novo episódio do podcast PodCrê. Aos 15 anos, ele ganhou notoriedade na internet com suas pregações. E, como na maioria dos casos que viralizam, a exposição também trouxe alguns problemas. Em abril deste ano, o Conselho Tutelar o investigou; além disso, a família do rapaz foi alvo de ataques na rua.
- Minha mãe foi ao salão fazer as unhas e, quando ela tava saindo, passaram duas mulheres falando: “Essa aí, é a mãe do bandidinho”. Ela chegou em casa chorando... machuca ouvir esse tipo de coisa; mas a Bíblia diz que seremos perseguidos por amor a Cristo. Eu lamento esse tipo de coisa, mas não posso responder à altura, porque senão eu perco a minha sanidade - declara o adolescente.
Durante a conversa no PodCrê, Miguel Oliveira comentou sobre seu bordão “Off The King, The Power, The Best” que, segundo ele, foi totalmente retirado de contexto. Na ocasião, o jovem estava pregando em uma igreja onde um casal estava com dificuldades de ir para os Estados Unidos e usou “um inglês mal falado” para dar uma referência aos dois.
- Pegaram aquilo e jogaram nas mídias sem entender o contexto da profecia. Até ali, eu não falei que eles iam pisar na América. Eu estava dando a direção da terra onde eles iam pisar e falando a língua daquele país. Não há blasfêmia, não há escândalo, não há heresia, não tem cabimento para crítica e ataque. Pegaram aquilo e jogaram como uma falsa profecia e foi uma coisa infundada - detalha o pregador.
Em relação aos ataques que sofreu na internet, Miguel criticou a comunidade evangélica que, segundo ele, se juntou a outras pessoas para criticá-lo dentro e fora das redes sociais.
- Ninguém pega o vídeo de um muçulmano orando no tapete ou de um católico acendendo uma vela e faz chacota, porque as pessoas entendem que aquilo é sagrado. Agora, é conveniente pegar o momento de um culto, amassar todo o contexto, pegar aquilo que acho que vai viralizar e jogar como chacota. O que me estressou foi gente não crente querer abrir a boca e dar opinião. Aí, se juntou crente, ateu, católico e ímpio batendo em algo que aconteceu em nosso meio. Alguns crentes têm um sério problema que é a língua, e o nosso povo é o único que se ataca e se mata - afirma.
Miguel conta que, às vezes, costuma visitar o perfil de quem o ataca e, nas palavras do pregador, “é uma pessoa que pratica a iniquidade”. Porém, ele afirma que “Deus é maior do que qualquer ataque, fúria ou levante”.
Produzido pelo Pleno.News, o PodCrê está em sua quarta temporada falando sobre fé e vida espiritual e conta com mais de 200 mil inscritos em seu canal no YouTube. O podcast também está disponível no Spotify, na Deezer, no Apple Podcasts e na Amazon Music.
Confira a participação de Tatiane Pauluze no PodCrê no YouTube: